segunda-feira, 22 de junho de 2015

Data Base e PEE mostram que o único caminho é a luta!


No dia de hoje (22/06), dois importantes projetos foram votados na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), a emenda que instituía o cumprimento da lei da data-base, 8,17%, e o Plano Estadual de Educação (PEE), em ambas as votações os trabalhadores foram derrotados.

sábado, 20 de junho de 2015

CONSIDERAÇÕES SOBRE A MILITÂNCIA DE UMA MULHER MÃE


Durante esses momentos de militância via facebook, uma amiga me enviou o texto da Fernanda Alves, A MILITÂNCIA DE UMA MULHER MÃE e me identifiquei muito. Bateu forte. Bem lá no fundo. (Acesse no link:https://revistafaladelas.wordpress.com/2015/05/17/a-militancia-de-uma-mulher-mae-por-fernanda-alves/)


 
Nesses nossos dias de Greve na Educação do Paraná, a minha maior luta foi conciliar a maternidade e a militância. Ser mãe 24 horas por dia e estar na rua lutando por meus direitos, ou melhor, pelos nossos direitos. Aqui em Matinhos, Estado e Município estão em greve. Isso facilitou algumas coisas, pois posso levá-los junto comigo em várias ocasiões. Mas não em todas. E nas horas em que estamos em reunião e eles decidem querer bala, banheiro, boneca ou qualquer outra coisa. Porque, afinal… crianças são crianças. O texto da Fernanda coloca
“A militância de uma mulher mãe é a sua própria vida e a vida de suas crias. E a vida, é de ordem prática e urgente.”
Agora entendo isso, como antes não entendia. Antes de ser mãe. E só o fato de ser mulher já seria o suficiente para nos julgarem. Ser mulher, mãe, professora e militante… aí está feito o barraco. E infelizes são os comentários que ouvimos sobre as coisas que fazemos ou deixamos de fazer.
Agora pense na quantidade de professoras que deixaram seus filhos em casa para ir à Praça Nossa Senhora da Salete em Curitiba, no dia 29 de Abril de 2015. Sinto muito orgulho dessas mulheres guerreiras que estavam lá. Mas, sabe de uma coisa? Também sinto orgulho daquelas que ficaram em casa cuidando de seus filhos, porque isso, em si, já é lutar pelo seu direito. Direito de ser mãe e de ficar em casa com seus filhos.
A nossa luta continua. A greve continua. E fica aqui a minha dica da leitura do texto da Fernanda Alvez, acompanhada de uma reflexão:
Lutamos por um mundo melhor, é o que dizemos, mas e quanto a essa geração que nasce e cresce hoje, e essas mães que lhes criam… o que temos feito de concreto por elas e para elas além de escrever eu seus murais um distante “feliz dia das mães”?


Daiana Holz
Professora de Artes
Colégio Estadual Mustafá Salomão
Matinhos

Publicado originalmente em ; http://ipsantosneto.wix.com/matinhosnaluta?fb_ref=Default

A Greve acabou, mas os desafios continuam!


No último dia 9 encerramos nossa histórica greve, mais de 15 mil educadores e educadoras reunidos em Curitiba decidiram por fim a greve, a votação foi apertada, muito mais apertada do que a direção da APP – Sindicato afirma, muitos saíram insatisfeitos, porém a decisão foi justa e democrática e agora toda a categoria deve focar em organizar a luta para superar novos desafios.

Do lado daqueles que votaram pelo fim da greve pesou o cansaço de um longo movimento, e o receio com possíveis descontos e retaliações, mesmo os que votaram pelo fim da greve em momento algum defenderam que a saída era devido a vitórias do movimento, avaliaram, erroneamente, que não teríamos força para derrotar o governo.
As educadoras e educadores que defenderam a continuidade da greve, defenderam por acreditar na força que nosso movimento ainda tinha, onde mesmo após vários ataques tínhamos a ampla maioria da categoria paralisada, defendiam a continuidade da greve também por ver que o governo estava encurralado, por um lado pressionado pela luta dos servidores públicos do Paraná e por outro por inúmeros casos de corrupção ligados diretamente a sua família.